Um dos temas correntes e que marca a actualidade chama-se gripe mexicana, gripe A ou tecnicamente falando, uma nova estirpe do vírus H1N1. A situação actual tem vindo a evoluir negativamente, levando mesmo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a elevar para o nível 5 o alerta de pandemia. O nível 5 indica sinal forte de que uma pandemia está iminente, neste caso a ignorância ou a simples falta de informação pode-se traduzir em desgraça, nomeadamente danos para a raça humana a nível mundial.
Nada de novo, nada que quem minimamente se encontre informado não saiba, no entanto não foi essa a razão pela qual mais uma vez decidi publicar um texto. Apenas outra analogia me levou á escrita, a qual não pretendo que seja de mau gosto ou encarada de qualquer outra forma pela qual não vale. Voltando á gripe, sempre que o tema vem a lume, em conversa de rua ou nos média, a palavra “trabalho”, de trabalhar, surge no meu pensamento, dai a analogia. Costumo dizer que sempre, ou quase sempre desde a sua existência, a raça humana sofre de uma pandemia constante e que a afecta diariamente. Esta doença, tal como a gripe A, não afecta a totalidade da população e como sempre existem excepções. Já devem ter percebido que falo do “trabalho”, de trabalhar.
Esta doença vem acompanhando a raça humana desde a socialização da mesma e, tal e qual as gripes, também existem várias estirpes da doença. Existem também, penso que sendo raras excepções e ao contrário da gripe, alguns seres humanos gostam de estar doentes á qual se designa como estirpe workalholic. No entanto esta estirpe tende sempre a auto extinguir-se e não é motivo de qualquer preocupação adicional. Preocupante neste caso é que muitos seres humanos, a quem interessa, insistem em tentar pegar esta estirpe á população em geral. Ainda assim e por enquanto o ser humano ainda é auto suficiente na sua defesa nomeadamente em relação a esta estirpe.
Ao longo dos tempos alguns seres humanos, não satisfeitos pelo contágio da estirpe por conta de outrem, de certa forma para tentar amenizar o seu sofrimento, impingiram deliberadamente esta estirpe de forma encapotada e pela força arrastaram o contágio a outras raças animais. Ao contrário do ser humano as outras raças não têm direito a queixar-se e não se lhes conhece qualquer hipótese de cura. Ao invés, o ser humano pode sempre optar por outra estirpe sabendo de antemão, ou podendo calcular, quais serão os efeitos secundários a sofrer. Não existe penso, ou não se conhece na comunidade cientifica, qualquer estudo ou investigação a decorrer para criar uma vacina que cure esta estirpe, a qual é responsável pela quase totalidade de infecção da raça humana.
Poderia falar de muitas outras estirpes, acho no entanto que apenas vou referir mais uma, para a qual existem variadíssimas designações mas os sintomas são por norma os mesmos. As estirpes calão, burlão, de expedientes, ladrão, chupista, engraxador, alguns tipos de funcionários públicos, gestores, governantes, entre tantos outros exemplos, com as quais poucos seres humanos se encontram infectados mas que tanto afectam os restantes seres na sua generalidade. O principal problema desta estirpe é que os efeitos secundários são sempre impingidos a terceiros, geralmente aos que sofrem da estirpe por conta de outrem. Mas também neste caso não existe qualquer tentativa conhecida de se lhe conceber uma cura, muito também pela inexistência de queixa ou sofrimento dos infectados.
Agora, falando seriamente, o “trabalho” pode-se qualificar uma verdadeira pandemia dado que afecta a maioria da população mundial. Seja pelas designações acima descritas em tom de brincadeira, seja pela realidade dura e crua de quem trabalha. Deveríamos como raça humana e estando já no século XXI começar a olhar para esta realidade muito a sério. Questões como a qualificação, segurança, liberdade, competência, apetência, distancia, de entre tantos outros pontos de estudo sobre o trabalho, poderiam evitar toda uma série de efeitos secundários ao ser humano e para a qual esta nossa sociedade teima em fechar os olhos. Palavras como o stress, depressão, deficiente por acidente de trabalho, cancro devido ao trabalho, entre outros tantos males poderiam ser evitados e sem necessidade de recorrer a qualquer vacina. A raça humana necessita deste contágio geral para viver em sociedade, em todas as suas vertentes e com todas as suas estirpes, mas tal como a gripe deveríamos tentar e começar a tornear os efeitos que causam sofrimento crónico e vitalício para a maioria dos seres humanos.
Esta reflexão vale o que vale, trato apenas de partilhar mais um pensamento onde espero levar as pessoas a reflectir sobre a mensagem que tento aqui transmitir.
Nada de novo, nada que quem minimamente se encontre informado não saiba, no entanto não foi essa a razão pela qual mais uma vez decidi publicar um texto. Apenas outra analogia me levou á escrita, a qual não pretendo que seja de mau gosto ou encarada de qualquer outra forma pela qual não vale. Voltando á gripe, sempre que o tema vem a lume, em conversa de rua ou nos média, a palavra “trabalho”, de trabalhar, surge no meu pensamento, dai a analogia. Costumo dizer que sempre, ou quase sempre desde a sua existência, a raça humana sofre de uma pandemia constante e que a afecta diariamente. Esta doença, tal como a gripe A, não afecta a totalidade da população e como sempre existem excepções. Já devem ter percebido que falo do “trabalho”, de trabalhar.
Esta doença vem acompanhando a raça humana desde a socialização da mesma e, tal e qual as gripes, também existem várias estirpes da doença. Existem também, penso que sendo raras excepções e ao contrário da gripe, alguns seres humanos gostam de estar doentes á qual se designa como estirpe workalholic. No entanto esta estirpe tende sempre a auto extinguir-se e não é motivo de qualquer preocupação adicional. Preocupante neste caso é que muitos seres humanos, a quem interessa, insistem em tentar pegar esta estirpe á população em geral. Ainda assim e por enquanto o ser humano ainda é auto suficiente na sua defesa nomeadamente em relação a esta estirpe.
Ao longo dos tempos alguns seres humanos, não satisfeitos pelo contágio da estirpe por conta de outrem, de certa forma para tentar amenizar o seu sofrimento, impingiram deliberadamente esta estirpe de forma encapotada e pela força arrastaram o contágio a outras raças animais. Ao contrário do ser humano as outras raças não têm direito a queixar-se e não se lhes conhece qualquer hipótese de cura. Ao invés, o ser humano pode sempre optar por outra estirpe sabendo de antemão, ou podendo calcular, quais serão os efeitos secundários a sofrer. Não existe penso, ou não se conhece na comunidade cientifica, qualquer estudo ou investigação a decorrer para criar uma vacina que cure esta estirpe, a qual é responsável pela quase totalidade de infecção da raça humana.
Poderia falar de muitas outras estirpes, acho no entanto que apenas vou referir mais uma, para a qual existem variadíssimas designações mas os sintomas são por norma os mesmos. As estirpes calão, burlão, de expedientes, ladrão, chupista, engraxador, alguns tipos de funcionários públicos, gestores, governantes, entre tantos outros exemplos, com as quais poucos seres humanos se encontram infectados mas que tanto afectam os restantes seres na sua generalidade. O principal problema desta estirpe é que os efeitos secundários são sempre impingidos a terceiros, geralmente aos que sofrem da estirpe por conta de outrem. Mas também neste caso não existe qualquer tentativa conhecida de se lhe conceber uma cura, muito também pela inexistência de queixa ou sofrimento dos infectados.
Agora, falando seriamente, o “trabalho” pode-se qualificar uma verdadeira pandemia dado que afecta a maioria da população mundial. Seja pelas designações acima descritas em tom de brincadeira, seja pela realidade dura e crua de quem trabalha. Deveríamos como raça humana e estando já no século XXI começar a olhar para esta realidade muito a sério. Questões como a qualificação, segurança, liberdade, competência, apetência, distancia, de entre tantos outros pontos de estudo sobre o trabalho, poderiam evitar toda uma série de efeitos secundários ao ser humano e para a qual esta nossa sociedade teima em fechar os olhos. Palavras como o stress, depressão, deficiente por acidente de trabalho, cancro devido ao trabalho, entre outros tantos males poderiam ser evitados e sem necessidade de recorrer a qualquer vacina. A raça humana necessita deste contágio geral para viver em sociedade, em todas as suas vertentes e com todas as suas estirpes, mas tal como a gripe deveríamos tentar e começar a tornear os efeitos que causam sofrimento crónico e vitalício para a maioria dos seres humanos.
Esta reflexão vale o que vale, trato apenas de partilhar mais um pensamento onde espero levar as pessoas a reflectir sobre a mensagem que tento aqui transmitir.