Não é um tema novo nas minhas publicações, mas é um tema com o qual constantemente me debato. Já falei, directa ou indirectamente, sobre os paralelos da vida, a interior e a exterior. Tenho focado muito nos últimos tempos na compreensão do universo, pesquisando ou procurando algumas “possíveis” respostas, não de como a vida surgiu, mas de como a vida se desenvolve, como chegar á “verdade” da existência. Procuro no meu mundo algumas respostas e quantas vezes sou surpreendido, ou interrompido, com aquelas perguntas tipo:
- “… em que pensavas?”;
- “… estás no mundo da lua?”;
- “… parece que nunca andas cá…”;
È verdade, por vezes não ando por cá, ando mesmo por lá, lá longe, onde existe um mundo concebido á minha medida, só meu. Nesse mundo tenho a possibilidade de viver a vida que quero, ser o que quiser e, a melhor parte, fazer acontecer… tudo o que quiser e como quiser. Fantástico esse mundo, onde vivemos em pura consciência, onde os sentimentos abraçam os nossos desejos, onde a vida é real, onde somos 100% nós mesmos. Não se trata de olhar para dentro, de sonhar acordado, é viver em liberdade num mundo “físico” cheio de regras e barreiras a cada passo, em cada momento. Recorrendo á técnica de analogia, essencial em qualquer exposição ou experiência, em minha opinião o nosso interior não mais é do que um simples e básico simulador. O uso, a técnica, consiste em num único sistema utilizar toda uma série de dados, ou variáveis, impossíveis de utilizar em qualquer outro modelo similar. O resultado das simulações, a aplicação do mesmo, é também uma verdadeira surpresa, em que por vezes a nós próprios surpreende.
Há quem diga que reflectindo mudamos o nosso interior. Não sei se posso concordar com esta afirmação, assim de forma simples, ou com este ponto de vista, pelo menos no meu caso. A reflexão, a “solo”, permite-nos viver e reviver de acordo com a nossa vontade, avançar e recuar, analisar e concluir, mas sem garantia que possamos mudar o que quer que seja. Neste mundo, só nosso, podemos mudar sim, mas nunca nos iremos separar da nossa vontade, do nosso verdadeiro ser ou essência. A reflexão em grupo, o ideal, a tendência, não é mais nem menos do que encontrar um ponto comum em todos os mundos, ou nos enquadramos, ou não. Teremos de simular e obter respostas.
Há quem diga que, dentro de nós, se inicia a construção de um mundo melhor. Nada mais poderia ser verdade, mas de que mundo falamos? Certamente não será do mundo “físico”, esse nunca será melhor que o “nosso mundo”. A verdade é que sempre iremos querer um mundo melhor, melhor para nós mesmos certo? Há que ter a coragem de o dizer assim mesmo, não vale a pena mentirmo-nos. Cada um de nós irá sempre tentar conduzir ou levar que se chegue a um mundo á sua própria imagem, aquele que idealiza no seu simulador. Cada um de nós irá seguir e tentar passar para a vertente física o seu próprio mundo. Só assim cada um de nós poderia viver num mundo melhor. Como isso em teoria não é possível, se bem que para alguns independentemente do processo ou meio em que vive, como vive, ou como se proporcionou viver, possa mesmo acontecer e viver no seu mundo ideal, aos restantes cabe a “penosa” tarefa de viver com cedências, adaptar-se ao possível.
- “… em que pensavas?”;
- “… estás no mundo da lua?”;
- “… parece que nunca andas cá…”;
È verdade, por vezes não ando por cá, ando mesmo por lá, lá longe, onde existe um mundo concebido á minha medida, só meu. Nesse mundo tenho a possibilidade de viver a vida que quero, ser o que quiser e, a melhor parte, fazer acontecer… tudo o que quiser e como quiser. Fantástico esse mundo, onde vivemos em pura consciência, onde os sentimentos abraçam os nossos desejos, onde a vida é real, onde somos 100% nós mesmos. Não se trata de olhar para dentro, de sonhar acordado, é viver em liberdade num mundo “físico” cheio de regras e barreiras a cada passo, em cada momento. Recorrendo á técnica de analogia, essencial em qualquer exposição ou experiência, em minha opinião o nosso interior não mais é do que um simples e básico simulador. O uso, a técnica, consiste em num único sistema utilizar toda uma série de dados, ou variáveis, impossíveis de utilizar em qualquer outro modelo similar. O resultado das simulações, a aplicação do mesmo, é também uma verdadeira surpresa, em que por vezes a nós próprios surpreende.
Há quem diga que reflectindo mudamos o nosso interior. Não sei se posso concordar com esta afirmação, assim de forma simples, ou com este ponto de vista, pelo menos no meu caso. A reflexão, a “solo”, permite-nos viver e reviver de acordo com a nossa vontade, avançar e recuar, analisar e concluir, mas sem garantia que possamos mudar o que quer que seja. Neste mundo, só nosso, podemos mudar sim, mas nunca nos iremos separar da nossa vontade, do nosso verdadeiro ser ou essência. A reflexão em grupo, o ideal, a tendência, não é mais nem menos do que encontrar um ponto comum em todos os mundos, ou nos enquadramos, ou não. Teremos de simular e obter respostas.
Há quem diga que, dentro de nós, se inicia a construção de um mundo melhor. Nada mais poderia ser verdade, mas de que mundo falamos? Certamente não será do mundo “físico”, esse nunca será melhor que o “nosso mundo”. A verdade é que sempre iremos querer um mundo melhor, melhor para nós mesmos certo? Há que ter a coragem de o dizer assim mesmo, não vale a pena mentirmo-nos. Cada um de nós irá sempre tentar conduzir ou levar que se chegue a um mundo á sua própria imagem, aquele que idealiza no seu simulador. Cada um de nós irá seguir e tentar passar para a vertente física o seu próprio mundo. Só assim cada um de nós poderia viver num mundo melhor. Como isso em teoria não é possível, se bem que para alguns independentemente do processo ou meio em que vive, como vive, ou como se proporcionou viver, possa mesmo acontecer e viver no seu mundo ideal, aos restantes cabe a “penosa” tarefa de viver com cedências, adaptar-se ao possível.
Portanto, como também há quem diga, vivemos no mundo que construímos…mas será mesmo assim? Acho que não… porquê? Não pode nem nunca poderá existir um mundo perfeito, aquele que muitas vezes se designa como a vida no céu, chegar ao céu. Cabe-nos viver neste “mundo possível”, cedendo e criando cedências, sobreviver aos mundos de todos nós, ao mundo desconhecido onde existe toda uma série de variáveis e incógnitas, em conformidade com a natureza, a variável das variáveis, a incógnita das incógnitas. A chave é simples, no nosso mundo tudo é possível, basta querermos. No mundo real, no mundo físico, no mundo dos mundos, não basta apenas querer, basta simplesmente sobreviver, querendo…
1 comentário:
Poderá haver perfeição no mundo do homem, na obra humana, se tão imperfeita é a natureza humana?
Mas será desejável essa perfeição, não será perfeita apenas a busca da mesma, no "mundo interior" de cada um de nós, a vontade de ser e fazer mais e melhor? Não será a perfeição essa vontade, esse esforço constante de contribuir para um mundo melhor?...
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