quarta-feira, outubro 22, 2008

Sucess Men (Homens de Sucesso)


Estamos em crise.
É a actual conjuntura.
É a globalização.
É o petróleo.
É…

Culpados?
Têm nome?
Têm cara?
Não há culpados?
Parece que não…

Eu acho que há culpados!
Não tenho provas.
Não tenho palavras.
Não sei explicar.
Apenas suspeitas.

Existem líderes.
Grandes gestores.
Empreendedores.
Criativos.
CEOs.

Consultores.
Banqueiros.
Analistas.
Profissionais.
Incompetentes.

Homens de sucesso.
Imagens de marca.
Privilegiados.
Vencedores.
Visionários.

Ditado:

“Até um relógio parado está certo duas vezes por dia. Após alguns anos, pode vangloriar-se de uma longa série de sucessos.”

Marie Von Ebner

sexta-feira, julho 18, 2008

VIP vs VIP



Tratando-se de um expressão muito em voga, a mesma destaca-se por “destacar” alguns elementos de entre os muitos elementos que compõem a nossa complexa sociedade. Falo de seres humanos naturalmente. Na minha vertente ou pura veia analítica, ou por simples curiosidade, acabei por consultar a minha biblioteca de preferência, nem mais nem menos que a já famosa página Wikipédia, a enciclopédia livre. Segundo apurei, na mesma encontra-se o seguinte:

VIP (da expressão inglesa Very Important Person tradução literal para "pessoa muito importante"), é uma sigla que designa pessoas importantes, influentes, ou altos funcionários com privilégios especiais. Expressão cunhada em 1933.

Conhecida praticamente em todo o mundo é usada também para designar lugares de alto luxo, de acesso exclusivo (Área VIP) ou mercadorias destinadas a pessoas VIP. É frequentemente usada em Apresentações para designar lugares, quem pode ou não entrar nos camarins, etc. Um exemplo são os Lugares VIP.

Muito pouco, ou melhor, pouca informação dedicada a uma expressão assim tão importante. Ou então, é tão claro e de tal forma evidente que não necessita de nada mais… tal e qual dogma é assim e pronto!

Sempre existiram VIPs.

Sabemos que existem muitos VIPs.

Conhecemos, ou não, a história de alguns VIPs.

Alguns elementos já nascem VIPs, é portanto hereditário.

A maioria dos elementos gostaria de se tornar VIP.

Alguns elementos lutam para se tornar VIPs.

Alguns VIPs chateiam-se de ser VIPs.

Existem VIPs… e VIPs.

Eu não sou VIP…

Mas… sempre o irreverente “mas”… como em tudo o que se diz, ou se quer dizer, existe sempre o reverso da medalha. Na gíria popular, ou popularucho, na linguagem da grande maioria dos elementos (não VIPs claro) existe outra tradução para a expressão: (Very Insignificant Person tradução literal para "pessoa muito insignificante").

É aqui que a bota não bate com a perdigota. Os elementos VIP designam os que não o são de VIPs, já os elementos não VIPs designam os elementos VIP como sendo VIPs. A coisa começa a ficar estranha e a conversa também…

Não fiquei confuso, apenas gostaria de saber onde é que a expressão JET7 entra no meio desta história toda.

Reloaded


Perguntei a uma amiga:
- “… então este fds... tens programa?”.

Ela respondeu:
- “…sim, tenho programas”.
- “…vou para a praia da parte da manhã de sábado e da parte da tarde vou passear ate ao fórum…”.

Eu respondi depois:
-“… pois... eu ainda nem sei... deve ser o costume, praia e churrascada... lol”.

Ontem vi de novo o filme MATRIX Reloaded. Gosto muito pois acho que reflecte muito a realidade... vai ao encontro daquilo que penso... existe mais qualquer coisa além das nossas lindas cabecinhas... se é Deus, Jesus Cristo ou Extra Terrestres é que já não sei.

A nossa vida são só sistemas... uns a trabalhar para outros... como as formigas... a diferença é que ninguém nos põe um pé em cima... ou um sapato… ou um mata moscas… mas alguém acaba sempre por pôr ou tirar alguma coisa…

terça-feira, julho 01, 2008

Os homens globalmente afastados


Durante os últimos anos tenho assistido, calmo e sereno, ao desenrolar de todo o processo de globalização. Desde os apologistas aos cépticos, ambos têm merecido a minha atenção, bem como a sua repercussão no terreno, concretamente a sua influência a nível das sociedades e mesmo a nível pessoal. Se para os apologistas este processo, sem qualquer dúvida, seria benéfico para a humanidade melhorando assim a nossa vida a todos os níveis, já os cépticos sempre pretenderam demonstrar os efeitos catastróficos do mesmo. Gosto de estar sempre ao corrente de tudo o que se passa por este mundo, estar informado para não ser surpreendido ou viver na ignorância.

Considero as vertentes, económica e de comunicação, como as mais importantes e mais influenciadas por esta nova era. São visivelmente as mais mediáticas e aquelas onde os seus efeitos se sentem nos nossos dias, na actualidade. Como é meu hábito tomei uma posição, neste caso favorável, sempre defendi este processo, contudo mantive sempre as minhas reservas. Chego á conclusão que fui atraído, ou melhor, aliciado pela facilidade e rapidez com que a informação passou a estar disponível. Acabei por destacar só esse ponto ao meu modesto requisito de exigências ao processo. Esse mesmo acesso a tanta informação, fiável ou não, acabou por também lançar toda uma série de questões até antes ignoradas. Começo a ter as minhas dúvidas quanto ao real propósito do processo, pior ainda, começo a ponderar a hipótese de o mesmo não ser inocente.

Não é novidade e actualmente vivemos e sentimos na pele uma das maiores crises dos últimos tempos. Os mercados bolsistas, agora ainda mais globalizados, estão a ruir e a viver á custa da especulação, nomeadamente á custa de bens essenciais de consumo. O petróleo, a nível energético, bem como os cereais e outras colheitas alimentares, são alvo de valores recorde de acréscimo de custo. Se um é finito, referindo-me ao petróleo, compreendendo-se assim a sua “salvaguarda”, já outro é infinito e está preso a cotas de produção. A grande certeza que já tenho é que a globalização económica não trouxe nenhum beneficio á sociedade, aliás a espaços, rebentam por aqui e por ali focos de insatisfação e violência. A corda estica cada vez mais para as famílias, penhorando-se no seu bem estar e nas suas necessidades. As empresas deslocalizam-se a uma velocidade alucinante, sendo fácil “dispensar” quem delas depende, aliado também ás recentes reformas nos contratos e estatutos dos trabalhadores. Vejo no entanto que alguns, algumas, mas muitas entidades estão a lucrar bastante com esta situação.

Ao nível da comunicação, nomeadamente e onde destaco o acesso e expansão da Internet, bem como o constante desenvolvimento das telecomunicações e dos média, acabam por ser uma faca de dois bicos. No fundo a nossa vida encontra-se agora facilitada, trata-se na realidade de um grande beneficio, e sem sair de casa podemos ter acesso a tudo, pedir tudo, consultar tudo, ou quase tudo. Em frente ao computador ou á TV estamos “presos” e “encalhados” na era digital e global. Andamos a falar, a conversar, a ver-nos uns aos outros, e tudo isto de forma virtual. A humanidade ganhou proximidade de comunicação, penso no entanto, estar a perder a proximidade sentimental e afectiva, bem como a união entre as pessoas. Por tudo isto, aqui também começo a duvidar da inocência de todo este processo. Ocorre-me frequentemente a expressão: “Dividir para reinar!”.

Apenas pretendo com este post levar todos a reflectir e pensar seriamente nos indicadores recentes, nas noticias encadeadas que por aqui e por ali vão enchendo os nossos ecrãs. Gostaria que todos olhassem para dentro dos seus lares, para as suas vidas, para o mundo exposto e acessível. Nada disto me agrada, pode ser um pressentimento meu, posso estar a ser pessimista, a vida corre-me mal. Mas sei que não é verdade e apenas eu esteja com os olhos bem abertos. Não passei a estar contra a globalização mas sim como o processo se desenrola, não tem nada a ver com aquilo que li sobre o assunto, com a mensagem transmitida. Por isso , como cidadão e pessoa sinto-me defraudado.

No fundo e infelizmente, acabo por concluir, ainda com o processo a decorrer, que na verdade o Homem globalizou-se… afastando-se!

quarta-feira, junho 11, 2008

Gratuitamente com alguns custos


Habitualmente costumo agradecer a primeira visita ao meu blog, faço-o retribuindo o gesto e comentando um “post” que ache conveniente. Tudo serve para arranjar um tema ou motivo de escrita, um click, queixa, recomendação ou simples inspiração. Numa destas visitas comentei uma queixa, um lamento real de quem sentiu na pele, ou na alma, a exposição da sua vida privada a terceiros. Surgiu assim a ideia deste post.

Este mundo virtual, este novo meio de comunicação e esta nova era da sociedade, permite-nos a liberdade de expor ou nos expormos da forma que quisermos. Aqui encontra-se de tudo um pouco, resultado e reflexo da sociedade na sua forma mais pura e natural. Se para uns (onde penso enquadrar-me) manter virtualmente a sua própria essência é fundamental, já outros apostam numa abordagem bem diferente, onde desconhecemos o que são ou pretendem ser. Uns e outros convivem neste novo mundo, têm os mesmos problemas de comunicação, tal e qual acontece no mundo real. Se uns constroem e aproveitam este espaço para procurar respostas, obter sabedoria e conhecimento, da mesma forma real outros destroem e dão a conhecer a outra face, a ignorância e um perfeito mal estar com a sociedade. Com uns e outros acabamos por aprender alguma coisa, resta-nos dissecar toda a informação que recebemos e aproveitá-la como uma dádiva.

Sendo assim, gratuitamente, expomos e expomo-nos ao mundo, recebendo dele o melhor e o pior, o pretendido ou o indesejado, a verdade ou a mentira, mas… o real. Os custos são bem reais, provocam as nossas emoções, a nossa resposta ás respostas que nos vão chegando, desconhecendo muitas vezes quem é o remetente e o que realmente pretendem. O retorno pode causar indignação, frustração e outros tantos sentimentos indesejados, mas também causa sentimentos de pura felicidade, conforto, paixão e outros tantos que nos fazem sentir bem.

Há quem desista, desligue ou ignore tudo, sendo o acto sempre mais fácil. Já outros insistem, lutam, combatem, optam por continuar a obra a que se propuseram. A esses felicito a determinação pois penso que os blogs são uma mão estendida ao mundo, não só para procurar respostas, também para as dar. Eu faço isso, procuro algumas respostas ou pontos de vista. Aprendi que nada nesta vida é “grátis” e aqui o preço a pagar é a exposição, quer queiramos quer não. Também sei que vou por este meio receber o que pretendo, a sabedoria, mas irremediavelmente também estou ciente que terei de receber a hipocrisia e a ”caca” da sociedade. Mesmo expondo e expondo-me opto por seguir em frente, penso ser o melhor caminho e parar ou abandonar é dar a vitória aos fracos.

quarta-feira, junho 04, 2008

O Sexo e a Cidade


Gostaria de deixar aqui a minha homenagem a esta especial e mítica série televisiva! Claro que gostaria ainda mais de o fazer pessoalmente, principalmente á actriz Kim Cattrall (Samantha Jones), que tantas vezes me deixou com água na boca. Á minha maneira, tal como eu gosto, a vida real exposta na sua forma mais pura. As diferenças, interesses, gostos, e muitos outros atributos dos quais se alimentam as relações, quer por simples amizade, quer pela mais arrebatadora das paixões. Sendo interpretada (e bem) quer pelas actrizes principais, quer por todos os outros protagonistas, a série tornou-se um vício e um hábito em determinado período da minha vida. Nem mesmo alguma (pretensa) critica aos homens em geral me dissuadiu de adorar a série. Saiu recentemente o filme onde estão todos presentes, certamente não vou perder mais esta oportunidade de rever/sentir o elixir de outros momentos. Até lá fica com saudade a habitual premissa:

Carrie Bradshaw trabalha como colunista de um jornal onde relata histórias sobre relações interpessoais e sexuais. Carrie vive em Manhattan, Nova Iorque. Conta sempre com as suas três amigas: Samantha Jones, a típica loura fatal que trabalha como relações-públicas e está sempre atrás de um bom partido sem compromissos; Charlotte York, que trabalha numa galeria de artes, e é a romântica e sensível que busca sempre longos relacionamentos, embora nunca consiga ter um; e Miranda Hobbes, advogada, racional, e a mais prática de suas amigas, sempre sabendo o que quer da vida (ou quase isso).

As mulheres:

Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker): A artista principal e especial, uma mulher que estimula em nós (homens) uma simpatia automática. A mais equilibrada e aquela que representa o tipo de mulher que mais aprecio.

Charlotte York (Kristin Davis): Muito bonita e elegante. Mas não faz nada o meu género, não aprecio muito a educação de classe média-alta, conservadora e tradicionalista.

Miranda Hobbes (Cynthia Nixon): Fria e calculista, muito durona e forte. De longe aquela que representa a perspectiva mais cínica relativamente aos homens e às relações. Passou-me sempre ao lado.

Samantha Jones (Kim Cattrall): A mais velha do grupo, a mais apetecida e a mais sedutora. Uma daquelas mulheres com que nenhum homem se importava de esbarrar um dia.

O homem:

Gostaria também de deixar uma especial homenagem ao “nosso” defensor Mr. Big (Chris Noth). Não se trata assim uma mulher… muito menos a nossa Carrie. Muita distinção e uma presença invejável, digna mesmo de mentor, tal e qual manual de “como tratar com/as mulheres”.

terça-feira, junho 03, 2008

Memórias esquecidas

Será possível “esquecermo-nos” da(s) nossa(s) memória(s)?

Sempre ouvi dizer que toda a nossa vida, todos os momentos, estão gravados no nosso cérebro. Serão mesmo, analogicamente, a base de dados pela qual respondemos e reagimos aos requisitos da vida. Na realidade, ou melhor, na generalidade, penso que todos nós gostaríamos de esquecer os “maus momentos” e, contrariamente, recordar sempre os “bons momentos”. Certamente não seria nada agradável se tudo fosse cor de rosa, qual seria então o sentido de viver?

No mundo da ciência podemos encontrar algumas respostas:

“… Memória é a capacidade de reter, recuperar, armazenar e evocar informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória humana), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial). A memória humana focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade…”

“… segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao quotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida…”

“…existem diversos factores relacionados com a perda de memória…”

“… amnésia é a perda parcial ou total da capacidade de reter e evocar informações…”

“… ou amnésia psicogênica resultante de factores psicológicos que inibem a recordação de certos factos ou experiências vividas. Em linhas gerais, a amnésia psicogênica actua para reprimir da consciência experiências que causam sofrimento, deixando a memória para informações neutras intacta. Neste caso, pode-se afirmar que a pessoa decide inconscientemente esquecer o que a faz sofrer ou reviver um sofrimento. Em casos severos, quando as lembranças são intoleráveis, o indivíduo pode vivenciar a perda da memória tanto de factos passados quanto da sua própria identidade…”

“… a depressão é a causa mais comum, porém a menos grave. Denomina-se depressão uma doença psiquiátrica, que inclui perda do ânimo e tristeza profunda superior ao mal causado pelas circunstâncias da vida…”

“… doença de Alzheimer, doença de Parkinson, a relação entre a memória e o olfato…”

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


De facto, pode até ser verdade que possamos esquecer as nossas memórias, quer seja por muito querer (se é que isso é possível), quer seja por qualquer um dos factores acima descritos. No entanto, tirando as causas por doença, a verdade é que a qualquer momento, em qualquer local, o recurso ou a chamada ás memórias, pode alterar o rumo das nossas vidas. Podemos não ter acesso a elas, mas elas estão presentes, gravadas. Apenas nos esquecemos delas… até um dia!

terça-feira, maio 27, 2008

Xixi do cérebro (sonhos)

Durante leitura de um livro de Margarida Rebelo Pinto, achei bastante curiosa esta “comparação” para definir os sonhos. Aliás, outra coisa não seria de esperar de Miguel Esteves Cardoso (MEC), o mentor da dita. Tudo isto porque a noite passada fartei-me de sonhar e lembro-me bem de acordar em sobressalto…

Dizem, pelo menos lembro-me de já ter ouvido, que sonhamos sempre que dormimos. No entanto, nem sempre nos lembramos de ter sonhado. Também, por curiosidade, reparei que existe, em livros ou na internet, matéria sobre o “Significado dos Sonhos”.

O primeiro dos sonhos terminou comigo a sair a porta de um táxi, preto, tipo Mercedes 190. Um daqueles que, pelo menos, já deu a volta uma vez. Sei que me deitei no banco traseiro apenas para sentir o seu cheiro, aquele aroma característico. A porta, ao fechar-se, emite aquele estalido repugnante de um insecto a ser “pisado”. Assim aconteceu quando a porta se fechou e onde o dito se “entalou”. Quando pouso o meu pé no chão, sinto uma aranha de dimensão razoável, preta e peluda, bem entre o meu pé e o chinelo. Lembro-me bem da minha aflição, sentindo aquele toque nervoso, assim ao de leve, vocês sabem como é… e abanar o pé para tentar afastar a dita sem a esmagar… quando acordo! Logo percorrendo com os meus pés bem no fundo dos lençóis á procura de alguma coisa estranha. Felizmente nada senti e creio que adormeci logo de seguida.

O segundo foi mais aflitivo, ainda mais assustador! Como palco dos acontecimentos podem imaginar uma antiga fábrica, estaleiro ou um qualquer local abandonado, onde apenas existiam recobros, monos, restos de edifícios e barreiras em placas de zinco. Lembro-me que estava com a minha mulher e filha, sem saber qual a razão. Outras pessoas também circulavam pelas imediações, tudo um pouco estranho. Ao virar uma esquina avisto ao longe os felinos, tamanho XL, atacando um carro velho, que estranhamente parecia um brinquedo rolando por entre as suas garras. A minha mulher vinha mais atrás e já não sabia dela. Quando recuo para a avisar aparece um leão, também tamanho XL, que rapidamente investe sobre mim e a minha filha. Instintivamente, coloco a minha filha aos ombros e começo a subir o que resta de uma estrutura qualquer, tipo contentor. Ao mesmo tempo procuro a minha mulher… quando acordo! Fico satisfeito por acordar, era mau demais e a volta á realidade deixa-me satisfeito. Antes de voltar a adormecer agendo uma verificação de resultados, ou significados, destes terríveis sonhos. Foi uma noite de xixi… muito ácido por sinal.

Na internet procuro aranhas e leões, onde encontro a seguinte informação quando se sonha com animais:

Aranha - Seu sucesso dependerá do seu esforço. Cuidado no trato com mulher. Sorte: cobra.

Leão - Protecção de alguém poderoso. Grande força em todas as situações. Sorte: leão.

Admito que não fico indiferente aos sonhos, apesar de terem para mim uma importância efémera. Quanto ao suposto(s) significado(s) nem sei o que pensar. Apenas fiquei curioso quanto á “protecção de alguém poderoso”… quem será?

quarta-feira, maio 21, 2008

Os homens não são caçadores?

Perguntou-me hoje uma amiga se nós (homens) somos caçadores.

Fiquei curioso pois já não é a primeira vez que me questionam acerca deste assunto. A minha resposta imediata foi: “… sim... tal como as mulheres... mas estas mais subtis!”.

Depois rebati com: “… somos como os animais... andamos sempre a observar... a sentir desejo... mas temos consciência e regras... uns deixam-se ir na onda e são verdadeiros predadores... outros seguem as regras...”.

Acrescentei ainda: “… é verdade... o amor e o respeito... são muito importantes... mas na realidade andamos uns com os outros... em plena e harmoniosa orgia...”.

Somos humanos! No meu ponto de vista todos temos as mesmas capacidades, ou seja, sermos por opção os predadores ou as presas. Somos (nem sempre) civilizados, seres competidores, mas ao contrário dos restantes animais, e por regra, não o fazemos por uma questão de alimentação ou mera sobrevivência, falando de vida ou morte. Até o fazemos, mas de outra forma, não seguindo o ritual equilíbrio da cadeia da natureza. Segundo algumas definições:

“… O ser humano pode ser definido em termos biológicos, sociais e consciência…”.

“…O ser humano é uma espécie eminentemente social. Criam estruturas sociais complexas, compostas de muitos grupos cooperantes e competidores.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Acho que a principal e verdadeira competição, aquela que todos nós estamos a jogar, é mesmo a da procura da felicidade. E neste campo, somos predadores ou presas, consoante as nossas necessidades e a nossa consciência. É a “natureza” a actuar na sua essência mais pura, isenta de condições sociais e morais. É a nossa resposta para sobreviver dentro da complexa sociedade que criámos. Não somos máquinas… temos sentimentos!

terça-feira, maio 20, 2008

Quem és tu?

Sim! Quem és tu? Maldito sejas com a tua insistência intolerante e desrespeitadora da paz alheia. Será preciso morrer para te calar? Vais continuar a perseguir-me mesmo no mundo das almas? Faz-te á vida animal doente e peganhoso… reles! A tua mesquinhez é tão absurda que já não te consigo aturar nem mais um segundo. Detestas que te esqueça e sempre arranjas forma de ressuscitares a tua miserável presença. Mas olha! Um dia irei acabar por te esquecer de vez e voltar a sentir a paz de quem não atura presenças peçonhentas assim como tu! Tens vagueado a teu belo sabor e não tens pena de nada nem de ninguém. És de tal forma cruel ao pensares que tens algum crédito e que vais conseguir vencer-me. Abanas-me… atrapalhas-me… desrespeitas-me… mas não sabes com quem te estás a meter! Tudo tem um fim, sabes que um dia também te vais não é? A história que deixaste escrita e lacrada no tempo será substituída por uma grande festa quando morreres e jamais serás recordado! Vai-te!

quinta-feira, maio 15, 2008

O que define a felicidade?

Sim… o que define a felicidade? Sermos felizes depende realmente de que factores? Da saúde, do amor, da realização profissional, do dinheiro, ou simplesmente do somatório de todos estes e muitos outros factores que não enunciei? Teremos de ser obrigatoriamente 100% felizes? Há quem seja feliz com nada, já outros são infelizes e têm tudo, ou pensam (pensamos) que têm tudo. De uma coisa tenho bem a certeza, sei que se sente, sermos ou não felizes, o que me faz pensar se afinal nenhum factor entra na equação. Mais uma vez, a essência de cada um de nós, está directamente ligada também á felicidade. Existem aqueles que são felizes com pouco, já outros andam sempre infelizes com muito, com pouco, ou mesmo com nada. Chamam aos últimos os eternos insatisfeitos. Na equação da felicidade, onde os números são substituídos pelo fio da vida, existem acontecimentos únicos para cada um, positivos e/ou negativos. O resultado da equação, onde cada um pretende maximizar o nível de felicidade, depende do fio da vida e dos acontecimentos, positivos e/ou negativos. No entanto, tal como acontece com os números, existem factores de erro. O erro está contemplado no mundo da matemática, é estudado no sentido de o eliminar. A tarefa (penso) está longe de ser conseguida, o erro é contemplado em “margens” e o infinito fará sempre parte desta equação. Na equação da vida penso que o infinito é representado pelo nosso sub-consciente, sendo o mesmo a máquina que calcula o valor final… o sentimento que se sente. O resultado da equação é dado e sentido, no entanto não nos é facultado, por muito que queira-mos, o desenrolar do algoritmo. Ai poderíamos verificar onde ocorre o erro… se é que ele existe realmente! Ou então, sabendo o erro... que valor colocar? É por esta, e por outras, que a matemática nunca me fascinou…

quinta-feira, abril 03, 2008

Mundo desconhecido!

Obviamente que não vou dizer nada de novo, nem tão pouco descobri a pólvora. Mas a grande verdade é que a cabeça do ser humano é realmente uma bolinha de cristal. Entre querer pensar e querer fazer, ou melhor (ou pior), entre pensar e fazer, existe um mundo (esse sim) desconhecido. Na verdade, a maioria das vezes não fazemos nada do que pensamos, nem sequer pensamos em nada do que fazemos, a não ser que resulte em asneira. Diz-se ou dizem, que desde cedo se tenta compreender esta “lacuna” humana. Sob vários nomes ou valores, sociais ou religiosos, ou até mesmo científicos, que se tenta “padronizar” a dita. Alguns atrevem-se mesmo a tentar compreendê-la… e como se esforçam! Por enquanto penso ser uma tarefa daquelas com rótulo mesmo “impossível”, mas como não há impossíveis há que ir esperando por mais notícias sobre a matéria. Entretanto, sem qualquer resultado até ao momento, também eu me “estudo”…